Acabei de ler uma crônica publicada na revista Isto É nº 2159 de Zeca Baleiro a respeito de castigos físicos. Achei interessante a abordagem do tema, pois como diretora de escola, presencio cada barbaridade que às vezes penso estar sonhando. Quando temos uma criança com problema de comportamento e/ ou aprendizagem chamamos a família para verificar o que acontece. Saber se existe problema de saúde, psicológico, familiar ou qualquer outro que esteja afetando a criança e assim poder estabelecer estratégias tais como encaminhar para médico, psicólogo, etc.. ajudando a criança na sua aprendizagem.
Mas, sempre escuto uma mãe dizer não posso mais com ele, manda pro conselho tutelar. Quando digo vou ter que encaminhar o caso a vara da infância e a mãe me respondem tomara que o juiz mande pra “FEBEM”, tenho a certeza que estamos chegando ao fundo do poço. Como mãe, não sou adepta a ao castigo aplicado aos filhos com a idéia de educar, mas a falta de imposição de qualquer regra, limite e dever a um filho estão gerando uma geração do “tudo posso”, e isso tem deixado as famílias completamente perdidas no que se refere à educação um filho.
Notem que atendo a mãe porque a grande maioria das famílias é chefiada por mulheres, pois o pai foi embora, ou cada criança é de um pai diferente, ou o pai está preso, ou o pai é ausente mesmo. Sempre sobra pra mãe...
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